Que falta de inspiração...

Ultimamente não tenho escrito muito neste blog que eu criei para escrever o meu ponto de vista, muitas vezes sarcástico, a verdade é que a vida não me tem corrido assim tão bem… gostava que fosse tudo um mar de rosas, mas lá dizia o outro: “I beg your pardon, I never Promised you a rose garden.” E realmente a vida dá umas voltas um bocado manhosas… claro que poderia aqui prometer que quando estiver mais inspirada vou voltar a dizer disparates acerca do que se passa à minha volta… até lá só peço que compreendam a minha falta de vontade de escrever… Pelo menos coisas divertidas. Se me pusesse práqui a escrever o que me vai na alma isto tornava-se um blog altamente deprimente, mesmo que já o seja… sim, tenho noção que algumas das minhas ideias sejam um bocado infelizes, mas também já estou habituada. Entretanto vou-vos presenteando com algumas coisas realmente divertidas que me mandem, ou não… Uma coisa ser divertida ou não depende muito do ponto de vista. Mas como eu sou dona e senhora deste blog posso escrever o que bem me apetecer!!! Quem ler isto até acha que há muita gente ler o meu blog maravilhoso… nem comentários tenho… ou quase não tenho… já pensei em escrevê-lo tipo coluna de revista ou jornal, mas pelos vistos não sou assim tão boa a escrever… talvez daqui a 50 anos consiga ter material para lançar um livro. Eheheheh!!! Se o livro d’ “O meu Pipi”, esse blog tão culto, teve tanto sucesso, porque não um livro acerca dos meus disparates... já estou a imaginar-me a ganhar o Nobel da literatura por esta obra-prima de mestre, ou como diziam naquela rádio cujo nome não me recordo: “não confundir com a prima do mestre-de-obras”… grandes separadores que essa rádio tinha…

Bandas cogumelo???

Já ouviram falar em bandas cogumelo??? Tivemos uma série delas na ultima década, mas eu não me lembro delas… aquelas bandas que vêm com um sucesso estrondoso, cheio de produção, que aparecem do nada e de repente ninguém sabe mais nada do que se passou com as criaturas… pois é… neste momento temos um desses fenómenos a decorrer, os Dzrt!!! Eles derretem os corações das meninas, que continuam a chamá-los pelos nomes das suas personagens na famosa novela Morangos com Açúcar. Esta já vai na sua terceira série e a malta parece não se cansar. Mas o mais grave nem é isso, não senhor… Para quem não sabe eu ando na Universidade e por mais incrível que pareça, tenho colegas que ouvem cheios de paixão essa musica, os rapazes copiam a pseudo crista daquele rapaz com o lindo nome de Zé milho, cujo nome na vida real não faço ideia de qual seja, até chega ao ridículo de ter a musica “Para mim tanto faz” como toque do télemovel… E dizem à boca cheia que andam na Universidade, mas esta gente não cresce??? É que as pequenas do ciclo, ainda é comó outro, as da secundária ainda passa… até admito que os rapazes gostem mas a malta da Universidade não tem mais nada com que se entreter??? Então é isto, os Dzrt nasceram tipo cogumelo… e para quem não estiver a perceber realmente e cientificamente o que quero dizer com isto aqui vai a explicação científica: Os cogumelos são simbiontes das árvores, vivem em simbiose, alimentam-se delas mas ao mesmo tempo fornecem minerais preciosos para as ditas. Uma relação em que ambos saem a ganhar. Geralmente as bandas cogumelo são assim chamadas por surgirem do nada, mas neste caso a expressão cogumelo aplica-se em todos os aspectos, para alem de terem surgido do nada alimentam-se do sucesso na série e ao mesmo tempo alimentam o sucesso da série, Ops… da novela.

Medidas do bloco de esquerda para acabar com os incendios

1 - Despenalização imediata dos incêndios.

2 - Tendo em conta que os incendiários são doentes e socialmente marginalizados, devem ser tratados como tal: é preciso criar zonas específicas para poderem incendiar à vontade. Nas "Casas de Incêndio" serão fornecidos fósforos, isqueiros e alguma mata. Sob a supervisão do pessoal habilitado, poderão lutar contra esse flagelo autodestrutivo.

3 - Fazer uma terapia baseada nos Doze Passos, em que o doente possa evoluír do incêndio florestal à sardinhada. O pirómano irá deixando progressivamente o vício: da floresta à mata, da mata ao arbusto, do arbusto à fogueira, da fogueira à lareira, da lareira ao barbecue até finalmente chegar à sardinhada do Santo António e São João.

4 - Quando o pirómano se sentir feliz a acender a vela perfumada em casa, ser-lhe-á dada alta, iniciará a sua reintegração social e perderá o seu subsídio de incendiário.